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Rebeldia Controlada – As modinhas do Rock


A cada período curto de alguns anos a grande mídia lança iscas para fisgar a garotada.
Sempre apelando para o que é comercialmente viável, criam um mundo de consumo para a galerinha mais jovem.
Todo jovem adolescente tem a necessidade de auto-afirmação e principalmente de reconhecimento e aceitação em grupos, isso é um prato cheio para os senhores da mídia.
Sabendo que a grande maioria dos jovens tem a necessidade de se rebelar contra qualquer coisa, a mídia cria a rebeldia controlada.
Inventam estilos musicais e de comportamento para enganar estes adolescentes, fazendo com que eles consumam qualquer besteira e nunca usem seu poder de rebelião contra nada.
O Rock foi um dos maiores acontecimentos culturais de nossa era, ele veio como resposta aos costumes conservadores servindo como uma válvula de revolta dos adolescentes.
Nos dias atuais até mesmo o Rock é usado pela sociedade conservadora para enganar jovens. Criam modinhas que não tem nenhuma ligação com o verdadeiro movimento Rock apenas para vender os mais diversos produtos.
Gothic Rock, Hardcore Ultramelódico, Emocore e agora o tal Happy Rock, encharcam a programação de rádios e TVs, fazendo os adolescentes acreditarem que é muito mais rebelde usar uma franjinha, batom (para os garotos) ou uma roupa toda colorida do que questionar a fundo os preconceitos de nossa sociedade.
Manipulação de mentes ainda em formação é um dos tipos de guerra mais suja.
O Rock n’ Roll é Rebeldia Livre!









Endless Hate
A Primeira Banda de Metal de Barretos


A primeira banda de metal de Barretos foi formada em 1993, lembrando que no início da década de 90 o movimento punk aqui era muito mais forte e dominava a cidade.
Para se diferenciar de todas as outras bandas existentes que seguiam a filosofia dos 3 acordes, o Endless Hate fazia um som bem trabalhado e tocavam coveres  de bandas como: Motorhead (Orgasmatron), Metallica (Seek and Destroy, Whiplash e outras), Venom, Kreator, Sepultura (Escape to the  Void e outras) além de ter um repertório de mais ou menos 15 músicas próprias nesta mesma linha Thrash Old School.

A formação original era:

Alex Cabelinho - vocal
Marcelo Nikitão - baixo
Robinho - bateria
Marcelo Micena - guitarra base/solo

Ocorre que naquela época o Endless Hate sofria certa discriminação por parte dos punks da cidade, a medida que seu som ganhava cada vez mais o formato Thrash Metal.

Em meio a tudo isso os primeiros ensaios aconteceram na casa do Chico, na rua 8, perto da linha do trem, pois ali ensaiavam diversas bandas que estavam começando para poderem dividir a aparelhagem. Havia também uma galera que sempre aparecia por lá pra curtir os ensaios, andar de skate e trocar uma idéia.

A primeira apresentação do Endless Hate aconteceu em um salão na Vila Baroni. Daquela apresentação em diante toda a discriminação em relação à banda caiu por terra, pois fizeram um puta show tocando vários coveres legais e repertório próprio, com o Robinho destruindo na batera como sempre!!!
(Existe uma gravação deste show rodando por aí)
E a partir de então o metal começou a ganhar novas bandas em Barretos!!!
Durante a Copa do Mundo de 94, Marcelo Micena deixou a banda por problemas pessoais.
Logo em seguida Nikitão (baixista) assumiu a guitarra e o Alex (vocal) também deixou a banda, entrando em seu lugar o Marquito Garibaldi
Algum tempo depois a banda se desfez.

Diversas bandas da cidade ficaram conhecidas durante a década de 90 no circuito underground, fazendo contato com amigos, bandas e selos de outras cidades através de carta social dos correios.

O Movimento Rock em Barretos cresceu muito rápido a partir da década de 90, hoje com a internet e com um comércio mais desenvolvido é mais fácil adquirir equipamentos e acessórios para as bandas.

O peso cultural de um movimento produzido por jovens “rebeldes e criativos” que vivem numa cidade tradicionalmente sertaneja, em resposta à sua sociedade conservadora, é imenso.Manter viva a história dos pioneiros do Rock/Metal de Barretos é também valorizar a cultura produzida aqui.

Colaboração Marcelo Micena









Metal e Internet prós e contras

A internet veio como um tsunami e mudou o mundo em que vivemos hoje.
Vários segmentos se beneficiaram com a expansão da informação e a possibilidade de contato com pessoas de qualquer parte do globo.
O Heavy Metal foi com certeza um dos segmentos beneficiados com a internet, álbuns que antes eram verdadeiras raridades ficaram acessíveis a todos os fãs.
A facilidade de Download ajuda muito por um lado, porém tira um pouco daquele sentimento único e inexplicável de garimpar lojas e sebos buscando por cd’s e discos de vinil. O sentimento de conquista, posse e importância de ter consigo determinados álbuns fica esmagado pela praticidade do Download.
Não somos contra o download de álbuns, até porque, é uma das melhores formas para divulgar seus trabalhos por todo o mundo, sem depender de envios postais.Más é cada vez mais difícil se encontrar headbangers colecionadores de discos, orgulhosos por suas raridades cheias de história.
Outro ponto negativo é a existência de diversos sites com informações absurdas sobre o Metal circulando pela rede. Essa desinformação confunde muitas pessoas que estão tentando conhecer um pouco mais sobre este estilo de vida tão rico e diversificado.
Más no geral, a internet é uma ferramenta incrível que pode ser um fator dominante para a expansão da Cultura do Metal pelo mundo.












A Importância dos Shows

O Rock n’ Roll sempre foi muito mais do que apenas música.
Desde os anos 50 a performance ao vivo é o ponto forte dos artistas do Rock.
Além de dar possibilidade de ver ao vivo bandas do circuito regional de cada localidade, os shows de Metal movimentam um mercado subterrâneo de vendas e trocas de material, realmente bem organizado.
È com a existência de distribuidores independentes, pequenos estúdios particulares, selos próprios que garantem a qualidade musical e ideológica das bandas distribuídas e a disposição de diversas pessoas envolvidas que torna este mercado viável. Valorizam muito mais o fortalecimento da Cultura do Metal do que meros lucros financeiros.
Para as bandas os shows são o contato mais direto que podem manter com a galera, além de ser o momento perfeito para demonstrar a verdadeira potencia de suas músicas.
Em resumo, os shows são necessários para manter acesa a chama do Metal em cada cidade. É a hora de reunir os amigos, conhecer bandas e pessoas diferentes e levar um monte de cd’s novos pra casa!











O Visual Heavy Metal

Surgiu na década de 70 e teve seu auge nos anos 80,
Black Sabbath
com a NWOBHM(Nova Onda do Heavy Metal Britânico),
trazendo a tona bandas como Iron Maiden, Saxon, Judas Priest...
Este estilo vem como uma contra -cultura em resposta a sociedade conservadora da época, o que pensam reflete-se nas suas roupas e atitudes.
Adotam então um visual alternativo com cabelos compridos,
calcas de couro (tanto para homens quanto mulheres),maquiagem
carregada, jaquetas, correntes, rebites e cintos prateados compondo  um visual pesado e próprio.
O Black Sabbath é considerado por muitos a primeira banda de
heavy metal da historia, adotando uma temática sombria e misteriosa, utilizavam roupas mais retas na cor preta além de crucifixos, influenciando não só a música mas sem duvidas o visual de outras  bandas, e fãs do estilo...
Visual Thrash Metal

A explosão Punk no final da década de 70,influenciou o heavy metal tanto musicalmente quanto visualmente, um exemplo claro disso é o thrash metal.

As roupas das bandas thrash se inspiram no pós guerra, como os punks, calças rasgadas, jaquetas militares,cintos de balas de fuzil, e mais uma infinidade de ornamentos relacionados à guerra bélica.



Capa Death Metal - Cannibal Corpse

A evolução musical do Heavy Metal, ficando cada vez mais pesado e com temas mais complexos, fez com que as roupas usadas por bandas e fãs  também ganhassem mais complexidade. O Death Metal demonstra a crueldade da natureza humana nas músicas, e principalmente nas capas de álbuns, que logo se tornaram estampas de camisetas e temas para tatuagens. 
Camiseta Death Metal
    
  









Black Metal
O Black Metal é sem dúvida o estilo visual mais radical. Estando grande parte das vezes ligado à teologia e filosofia, traz um visual denso com roupas quase totalmente pretas, coturnos, cintos, braceletes realmente grandes, tudo com spikes pontiagudos e grandes pregos.Isso simboliza em parte, uma verdadeira armadura de guerra, uma guerra contra a violenta dominação judaico-cristã ocidental.As camisetas trazem imagens de divindades pagãs e deuses de antigos povos(caluniados como demônios pelo clero cristão), blasfêmias e ridicularizando o poder de Deus.As bandas de Black Metal (não todas) utilizam também pintura facial e corporal, tal como povos pagãos faziam durante enfrentamentos de guerra, e o intuito é exatamente o mesmo, reverenciar os deuses e dar poder a si próprio.
Como podemos perceber o Heavy Metal é uma cultura muito rica em
ideologias e atitude das pessoas envolvidas. 
Camiseta Black Metal

Na atualidade o cinema, a moda e as artes estão adotando cada vez mais elementos da cultura do Metal, as roupas dos headbangers são apenas uma pequena demonstração de que neste movimento existe um sentido para tudo e que os jovens cabeludos com camisetas pretas podem surpreender muita gente com suas opiniões e atitudes.
 
 





METAL TIPO EXPORTAÇÃO
Sabemos que o Brasil exporta diversos produtos e tendências para todo o mundo, o Metal se tornou o mais exportado nos últimos anos.Não estou falando de nenhum tipo de minério ou matéria prima, estou falando de Heavy Metal Brasileiro!
 
Isso mesmo, nosso país é um dos mais importantes produtores da Cultura do Heavy Metal Mundial.
Para se ter uma idéia, o fenômeno do Heavy Metal Brasileiro se compara com a Bossa Nova em magnitude e alcance, más é claro com diferenças importantes. Em primeiro lugar, o Metal não é produzido e difundido por uma elite intelectual e sim por bandas na maioria das vezes independentes (sem contrato com grandes gravadoras), que de uma maneira quase artesanal lançam seus discos com recursos próprios.Outro braço importante desse fenômeno são os distribuidores independentes, que sem nenhum vinculo com qualquer grande distribuidora fonográfica internacional, enviam discos de bandas brasileiras para os EUA,Europa e Leste Europeu, Ásia,América do Norte e Sul e Rússia.
A maneira independente das bandas brasileiras fortaleceu seu movimento, sem precisar se sujeitar a mídia empresarial (Globo), e ao mercado da música nacional, os metaleiros brasileiros formaram um exercito liberto, que tem a missão de lotar seus próprios shows e difundir seus discos pelo mundo.
Hoje em dia blogs e sites de diversos países publicam matérias sobre o Metal Brasileiro como uma cultura original e inovadora que ultrapassa barreiras de idiomas e conquista cada vez mais espaço no cenário da música contemporânea mundial





BLACK METAL
O Brasil Dita Regras

O Brasil na década de 80 era muito diferente dos dias atuais.
Foi  uma época difícil em que o nosso país passava por uma forte transição política, social, econômica e musical, na Europa surgia a NWOBHM, e também surgiam bandas que revolucionavam o metal tradicional criando uma sonoridade mais agressiva que ficaria conhecido como Black Metal e o  Death Metal.
Nosso país presenteou o mundo com diversas bandas espetaculares, com um som bem extremo e diferente do que rolava principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
Na década de 80 o Death Metal e o Black Metal andavam de mãos dadas, eram poucas características que diferenciavam um do outro, quase imperceptíveis e a questão do rótulo é muito complicado, ainda mais se tratando deste período em que ambos os estilos estavam em formação e até os próprios músicos não sabiam dizer onde se encaixavam na vasta família do metal.
Aqui no Brasil desde 81/82  alguns pioneiros vanguardistas criaram bandas como o VULCANO,DORSAL ATLANTICA, HOLOCAUSTO,MUTILATOR,CHACAL,SEPULTURA e SARCÓFAGO,e foram de imensa importância no desenvolvimento do Black Metal europeu.
O disco I.N.R.I(Sarcófago), foi o primeiro álbum de estúdio trazer ao mundo as tão amadas e difundidas no TRUE NORWEGIAN BLACK METAL blast beats, o ritmo frenético na velocidade da luz da bateria. Fenriz do Darkthrone inclui “Satanic Lust” na sua compilação THE BEST OF OLD SCHOOL BLACK METAL e disse sobre o INRI “buy or die” (compre ou morra), Euronymous, o tragicamente morto guitarrista e fundador do Mayhem trocava muitas correspondências com Wagner, e disse que gostaria que todas as bandas de black metal soassem e parecessem com o Sarcófago, Satyricon gravou a cover de “INRI” em seu álbum INTERMEZZO, o fundador do Beherit, Nuclear Holocausto afirmou ser o Sarcófado, umas de suas maiores influências, Mika Luttinen do Impaled Nazarene disse que nada se compara com REIGN IN BLOOD do Slayer e INRI do Sarcófago, o qual gravou a cover de “Black Vomit” no cd TRIBUTO AO SARCÓFAGO. O papel deste álbum na música extrema é indiscutível.
E é indiscutível também a influencia da cena de metal extremo brasileiro na Europa.
A sujeira contida no som dos álbuns das bandas brasileiras, o “necro sound”, muitas vezes ocasionada por falta de grana para melhores produções aliada a pegada e garra dos caras criaram um ambiente único, de onde saíram álbuns que influenciarão por muitos anos a música extrema do mundo todo.
As produções barulhentas, ou rançosas, passaram a ser a grande arma na guerra contra a indústria da música, aliada a distribuição feita a partir de pequenos grupos ativistas  e independentes.Rapidamente Ep’s, Demos e Compilações de Black Metal chegaram a diversos lugares do mundo, chamando muita atenção para a cena européia.








PUNK CONTRA METAL?!


   Quem diz que quem curte Punk e
Hardcore não pode curtir bandas de
Heavy Metal, está totalmente enganado!
   Como já sabemos, as principais
bandas do movimento Punk ouviam
 Black Sabbath e  incorporaram
elementos do metal ao punk.
Depois da explosão do Punk na
década de 70,bandas como
Motorhead   criaram uma nova
mistura entre os dois estilos.
    Desde então, tanto Punk  quanto
o Heavy Metal evoluíram muito
com essa mistura.

Surgiram estilos como:
Hardcore – Mais pesado que o Punk,
seu lema é  o "Faça você mesmo"
Crossover – É pesado e rápido com
letras acidas e sarcásticas
Thrash Metal Tem influencias claras
do Hardcore, e letras com temas políticos,
catastróficos e culturais
Death Metal – Surgiu em meio a diversas
influencias inclusive do Hardcore,trata da
realidade humana (dor,desespero,doenças,morte)
Black Metal – A rebeldia do Punk e do Metal
levada ao extremo, grandes nomes do Black Metal
 como Quorthon(Bathory) tiveram seu primeiro
contato com a musica tocando coveres de bandas
 punk como GBH.O Black tem suas raízes na luta
de jovens contra religiões opressoras que tem
maioria em países como Suécia,Suiça,Noruega,
Inglaterra,Finlândia, etc..
Curtir Punk e Hardcore não te impede de gostar de verdade de ouvir bandas  Rock n' Roll e Heavy Metal, e vice versa.
 Na Inglaterra, berço tanto do Punk quanto do Heavy Metal, nunca existiu essa tal “briga” entre os estilos.
 É uma idiotice pensar que estilos diferentes têm que brigar ao invés de se respeitar.                
 Respeitar as diferenças dos outros não é sinal de fraqueza e sim de ter o mínimo de inteligência.           
  Anda rolando  muitos shows  na nossa região participe e conheça pessoas e ideologias diferentes.    
 Independente de estilos de música e  roupas divirta-se!          .









METALCORE
Heavy Metal e Hardcore Unidos!

  O Metalcore é um estilo que vem
ganhando cada vez mais jovens seguidores.
   O estilo consiste em uma fusão de estilos,
neste caso entre o Hardcore e o Heavy Metal.
   Bandas como Avenged Sevenfold,Killswitch
Engage, Bullet For My Valentine, Shadows Fall,
Sonic Syndicate,Unearth, Caliban, Trivium e
As I Lay Dying são os nomes de maior sucesso
 da atualidade,que fazem parte do movimento
denominado  N.W.O.A.M        .
(New Wave Of American Metal)
 - A Nova Onda Do Metal Americano.

   Más poucos desses jovens
seguidores sabem que essa fusão
Hardcore/Heavy Metal é muito mais
antiga do que parece          .
   Bandas como Black Flag e Bad Brains
que a partir de 1977 iniciaram o
movimento Hardcore e bandas de
Street Punk Britânico como Discharge
e The Exploited eram inspiradas por bandas
de Heavy Metal como Black Sabbath.
  A mistura Hardcore/Heavy Metal criou
estilos como  Crossover e Thrash, influenciados
por bandas como o Misfits com seu albúm
Earth A.D.                      .

O albúm "Cause Of Alarm"(1986),da banda
Agnostic Front se tornou o marco dessa mistura.
   A partir de 1989 o Metalcore se renovou
incorporando influencias de bandas como
Slayer,Motorhead,Metallica e também
influencias do Death Metal, surgindo
assim novas bandas como Biohazard e
Hatebreed                    .
  Na metade da década de 2000 o Metalcore
ficou popular o suficiente para entrar em
trilhas de cinema, games e esportes
radicais.
   Seja pela popularidade ou pela criatividade,
 o Metalcore anda arrastando multidões de
jovens a shows de Heavy Metal e Hardcore.
  Tal como aconteceu durante a decada de 80
onde bandas como Corrosion of Conformity,
Dirty Rotten Imbeciles e Suicidal Tendencies
tocavam lado a lado com Metallica e Slayer.








TORTURA ANIMAL


Nós humanos nos sentimos os donos do mundo, nos achamos superiores aos outros animais. BESTEIRA!
         Não conseguimos compreender que fazemos parte da natureza e que não temos o direito de torturar qualquer outro animal.
         Cães e gatos são as vítimas mais comuns de torturas e venenos, más numa cidade do interior como a nossa não é raro ver cavalos sendo chicoteados num sol extremo, e isso acontece até mesmo no centro da cidade sem que ninguém faça nada para impedir.
         Muitas vezes o Rock Pesado é rotulado como violento, porém as letras retratam nada mais do que a vida que nós mesmos criamos na Terra.

GERÔNIMO  - Eterno
          Não existem shows de Rock com atrações como brigas de cães ou de galos, as pessoas vão pra ouvir musica.
         O movimento do rock é totalmente contra a covardia feita com animais, isso não tem nada a ver ser roqueiro ou metaleiro.  
         A tortura animal precisa ser denunciada porque é crime.
         O abandono de animas também é comum, e são vários os motivos.




FAROFA

          Cães são abandonados porque latem demais tentando proteger a casa dos estúpidos que os jogam fora, ou porque cometem o pecado de crescer demais, e deixam de ser filhotinhos.
         Agora pense, você jogaria seu pai fora porque ele fala muito alto?
         Jogaria chocolates envenenados nas casas com crianças?
         Ou deixaria seu irmãozinho sem comer porque ele não faz o que você  quer?  
                                                                                                           
         É ridículo, más sabemos que é assim que acontece com aqueles cães magros capturados pelo controle de animais, e com os gatos envenenados e depois jogados nas sarjetas da cidade.
         Um animal de estimação pode tornar sua vida muito mais divertida, respeite os limites dele e o trate com dignidade.
Existem entidades que desenvolvem projetos sérios contra a crueldade à animais, informe-se sobre o tema:
PEA (Projeto Esperança Animal)
http://www.pea.org.br/
      Nossa cidade tem uma entidade que cuida de animais abandonados e torturados, entre em contato e conheça o trabalho deles:
ABA – Amigos Barretenses dos Animais (17) 8131 3842
Campanha contra tortura de gatos promovida por Donald Tardy baterista do OBITUARY
















PRECONCEITO VS HEAVY METAL


A cada ano, ao lotar as mais diversas casas de shows e estádios de São Paulo, bandas famosas do rock and roll mais pesado, como o heavy metal, desembarcam em terras brasileiras mostrando como a força e a qualidade do metal consegue reunir num só espaço milhares de fãs do estilo.
Tal resistência deve-se ao uso, nas letras das canções de metal, de temas como protestos a uma sociedade injusta, subversão a religiões opressoras, os medos e o lado obscuro do ser humano, musicalização de contos, história de civilizações, heróis da humanidade, trabalhos conceituais e referências mitológicas e políticas. Têm-se ainda letras sobre o louvor ao próprio heavy metal e ao rock, como forma de transmitir a paixão e a fidelidade ao estilo.
A essência do heavy metal está ligada a uma comunidade cultural desde sempre marginalizada e alvo de ataques estúpidos: o nascimento do rock and roll foi permeado pelo preconceito, pois o ritmo blues, que deu origem a ele e, posteriormente, ao heavy metal, foi elaborado pelos escravos negros americanos. Só em 1950, quando fundido com a música branca européia, o rock pôde ganhar maior dimensão e deixar de ser apenas uma música marginalizada para se tornar um sucesso mundial, projetado na imagem de Elvis Presley.
Assim, a trajetória do heavy metal, como evolução do rock, é como  um ciclo. Surgiu em meio a  preconceitos, obteve seu auge e hoje novamente sofre com a marginalização e a imagem distorcida projetada pela mídia.
Como exemplo desses distúrbios musicais da mídia empresarial, Arnaldo Jabor declarou em seu comentário a Rede Globo, na ocasião do assassinato do ex-guitarrista do Pantera, Dimebag Darrel, morto por um fã em dezembro de 2004, que “(...) os shows de rock
 
viram missas negras que lembram comícios fascistas. É música péssima, sem rumo e sem ideal. A revolta se dissolve e só fica o ódio e o ritual vazio. A cultura e a arte foram embora e só ficou a porrada”. Assim como a revista Veja, em outubro de 2007, publicou uma matéria intitulada “Devoção à barulheira”, cujo conteúdo fazia, igualmente, apologia à discriminação, afirmando que alguns cantores do rock têm “lampejos” de inteligência e há uma “mitologia pobrinha no metal”.
Deve passar despercebido das telas e impressos da mídia/elite, da qual Jabor e Veja fazem parte, eventos como o “Live Aid” organizado em grande parte por astros do rock, objetivando arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. A homenagem a Freddie Mercury, ex-vocalista do Queen, reunindo bandas do metal e do hard rock, a qual teve sua renda revertida para o combate a AIDS e a reunião, em 2006, do Pink Floyd para angariar verbas destinadas ao combate a fome na África.
Os eventos ilustram a ideologia do heavy metal, que surgiu, a exemplo do movimento hippie, como um levante da contracultura. Em resposta a uma sociedade que julgavam conservadora, seus seguidores utilizavam um visual alternativo (cabelos longos, roupa rasgada) como forma de protesto, a fim de conquistar uma comunidade mais justa.
Embora muitos fãs do heavy metal se sintam ofendidos devido aos preconceitos incitados pela mídia, isso não é tão relevante ao público. “Para falar e comentar besteiras, é preferível que nem se fale”.  Para os admiradores do estilo o importante é a paixão e o sentimento virtuoso carregados pelo heavy metal. Isso é suficiente. Não há necessidade de o gênero ser aceito pela mídia.
Em memória de Darrel Lance About




 A HISTÓRIA DO HEAVY METAL

   O Heavy Metal sempre foi considerado um estilo musical  muito radical para programas de rádio e televisão.
   Seus temas (magia negra,sexo,
drogas,revoluções) dificilmente obtêm aprovação dos pais.As guitarras pesadas, as camisetas pretas e os cabelos compridos
também não ajudam a melhorar a
aceitação dos músicos e de seus fãs.

     Quando o estilo surgiu, na sexta-feira 13 de fevereiro de 1970, com o lançamento do disco Black Sabbath, o movimento hippie já
havia acabado e ídolos como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison estavam mortos.

  As insatisfações foram canalizadas para uma música pesada, repleta de guitarras distorcidas,que só faz sentido quando escutada no limite da audição. É música que se
aprende pelo estomago, quando vibra.

  O Heavy Metal sempre serviu como válvula
de escape para as frustrações dos adolescentes.
Seus fãs eram os excluídos da turma.
”Ele é como uma comunidade para os jovens
que precisam de algo para acreditar”,
afirma  Ian Christe autor do livro
Heavy Metal – A História Completa

     Na década de 1980, o glam metal se tornou uma
 grande força comercial com grupos como Mötley
 Crüe. O Underground[1] produziu uma série de estilos mais extremos; o thrash metal  invadiu o cenário com bandas como Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer, enquanto outros estilos como o death metal e o black metal permaneceram como fenômenos da subcultura do metal.


    Desde meados da década de 1990,aparecem estilos mais populares como alternative metal e  suas vertentes  mais famosas (industrial metal, rap metal e nu metal(new metal),muitas vezes  incorporando elementos do hip hop e funk.) 

 
   Já o metalcore, que combina hardcore punk com metal extremo, parece ser a nova onda do momento.Tentando repetir o grande feito do thrash  metal dos anos 80, trazendo para o movimento metal ainda mais apreciadores de outros estilos de rock                             .

  O Metal sobrevive em meio a roubos e distorções de suas ideologias promovidos principalmente por meios de comunicação ( MTV – durante parte das décadas de 80 e 90 usou o estilo para se popularizar entre os seguidores, porém agora não libera nenhum espaço em sua programação), é comum vermos na TV atores usando camisetas  e acessórios de couro com caveiras, representando o Heavy Metal como
se fosse um estilo de idiotas de preto.

    Hoje a internet também facilitou a divulgação
de bandas, shows, álbuns desconhecidos e consagrou 
os discos famosos.
    Na década de 80, a divulgação acontecia pela troca
de fitas cassete pelo correio entre fãs de todo o mundo.
      Aqui na cidade de Barretos este tipo de
intercambioaconteceu até o final da década de 90.

    O fato é que os metaleiros têm se superado e mostrado que são capazes de reinventar seu
próprio gênero.
     A cara de mal e a atitude rebelde são apenas fachada para a criatividade, ousadia e algum exagero.